O pré-candidato a senador Paulo Roque (NOVO), diz que o DF foi empurrado para o abismo econômico e social por errar na escolha dos seus representantes políticos nas últimas três décadas. O jornalista e advogado afirma ainda que nestas eleições o eleitorado agirá diferente: “terá a oportunidade de pesquisar a história de cada um dos candidatos e votar naquele sem passado sujo ou envolvimento na roubalheira do dinheiro público”
O advogado Paulo Roque, que disputará pela primeira vez as eleições de outubro desse ano, ao cargo de senador pelo partido Novo, afirmou que não basta o eleitor apenas votar, mas escolher bem em quem vota. Ele sustenta que a política é importante e que sem ela não há transformação. Para o pré-candidato ao Senado, as discussões em torno da corrupção, tema acirrado nas eleições de 2010 e recorrente em 2014, volta a reaparecer com mais intensidade nos debates políticos de 2018.
Roque aponta que os exaustivos relatos feitos pela mídia, sobre a existência de balcões de negócios em instituições públicas, tráfico de influência em órgãos do Executivo federal e local, serviram, de algum modo, para despertar a consciência popular contra a política que gera a lava jato.
O indicativo de rejeição aos maus políticos , segundo Paulo Roque , é demonstrado por pesquisas que revelam que 60% da população do DF não querem reeleger ninguém.
“É preciso fazer uma faxina na política no Brasil e especialmente no DF, a partir dessas eleições”, defende ele.
O advogado ressaltou que não dá mais para eleger sempre os mesmos, como o eleitorado brasiliense vem fazendo nos últimos 30 anos, o que transformou a política do DF em um balcão de negócio que passa de pais para filhos e netos.
“O eleitor é quem tem o poder de banir os corruptos da vida pública no DF”, pontuou.
Paulo Roque disse ter consciência de que todos têm o direito da descrença naqueles que agem na política como negocistas do dinheiro público.
“Por isso convoco o cidadão de bem a consultar a história e o pedigree de cada um dos que deseja se lançar como candidato nestas eleições. Brasília não pode mais continuar sendo representada pelos maus”, disse.