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O Novo quer Paulo Roque como candidato ao Senado ao lado de Reguffe para Governo.

A afirmação foi registrada pelo advogado e jornalista Paulo Roque, em entrevista ao programa Brasília Capital Notícias no último dia 02.

Na última segunda-feira (2 de maio), o Programa Brasília Capital Notícias recebeu o pré-candidato ao Senado, Paulo Roque. Em conversa com os jornalistas Orlando Pontes e Chico Sant’Anna, Paulo disse estar confiante na candidatura do Senador Reguffe ao Governo do Distrito Federal e que, neste caso, o Novo aposta na dobradinha de Paulo Roque para o Senado junto com Reguffe para o GDF. “Se Reguffe não for candidato ao governo, o que seria muito ruim para o DF, aí o Novo pode lançar candidato próprio ao Governo”, alerta Roque.

Confiante em sua candidatura e na nominata do Novo, Paulo Roque afirmou que o partido faria a diferença nessas eleições por ter o perfil exatamente como o da sociedade atual. “O perfil do candidato do Novo é, exatamente, o perfil da sociedade que quer mudança na política. As pessoas não se conformam com a maneira como a política é tratada, ou seja, as pessoas tradicionais que estão na política há muito tempo, vêem a política pública como uma forma de resolver seus problemas e deixam a sociedade de lado. A sociedade sabe que pode contar com o Novo”, enfatiza o pré-candidato.

Muito bem relacionado com mandatários, políticos e jornalistas, Paulo Roque consegue ter um amplo debate saudável com formadores de opinião, portas abertas de meios de comunicação sem jogos de interesse e índice de rejeição nulo. “Passei por um processo seletivo no Novo e fui aceito pelo partido, cumprindo todo o protocolo exigido, inclusive de ética e transparência”, enfatiza Paulo.

Com o propósito de cumprir um mandato de simplicidade e proximidade, Paulo pretende apresentar futuros Projetos de Lei que façam a diferença no Brasil e um deles seria uma medida urgente, capaz de acabar com todo tipo de privilégio dos parlamentares. “Não faz sentido ver um deputado ter quarenta assessores, motorista à sua disposição, sendo que temos 50% dos brasileiros sem saneamento básico e 30% ganhando até um salário-mínimo mensal. Não podemos nos dar esse luxo, enquanto boa parte da população não tem o básico para sobreviver com dignidade”, afirma Paulo.

Fundão Eleitoral

De acordo com o Novo, o Brasil é o país que mais gasta dinheiro público para financiar partidos e campanhas de políticos. Por isso, o partido entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal contra o aumento do Fundão.  Diversas entidades, associações e muitos brasileiros declararam apoio à ação contra o aumento.

Apesar de o aumento ter sido aprovado, Paulo Roque afirma que o partido não usará verba do fundão para fazer campanha política “Apesar da enxurrada de dinheiro público que vai jorrar nessa campanha, dinheiro não define voto. Quem define voto é o eleitor, enfatiza ele.

Para o pré-candidato, o dinheiro não deve ser eleitor na disputa de 2022, e que uma campanha simples com rigor nos gastos pode ser vitoriosa. “O que vale é o olho no olho, conversar com as pessoas. Mostrar o que tem. Essa é a cara do candidato, a cara da população. Quero ser inspiração para cuidar do país com simplicidade, sem luxo”, finaliza Roque que fez um paralelo com a gestão do atual Governador de Minas Gerais, Romeu Zema “Ele é, sem dúvidas, referência de gestão no país”.

Posicionamentos

Supremo Tribunal Federal

“Tenho críticas ao Supremo. Não gosto do ativismo judicial, das decisões monocráticas e da quantidade de entrevistas que o Ministro concede, até mesmo sobre casos que serão julgados, mas não fulanizo o debate. Devemos entender o papel do Supremo dentro de uma ordem democrática, por isso o debate tem que ser feito no âmbito do Congresso e não colocar a sociedade contra o Supremo”.

Saúde

“O modelo de saúde que funciona é o modelo complementar onde o público complementa o privado e vice-versa, mas dentro de uma política de transparência e não para permitir um financiador de campanha que ganha a conta de saúde.”

Educação

“Para resolver, melhorar a qualidade da educação é preciso o  ensino integral e isso está no Programa Nacional de Educação (PNE) que estabelece que, até 2024, 50% das escolas teriam que ser ensino integral e que 50% das crianças teriam que ter vaga numa creche de 0 a 5 anos. Será que essa meta será cumprida?”

Transporte

“Falta transparência nessa quantidade de montanha de dinheiro público que se despeja no sistema de transporte, sem melhorar a vida a qualidade de vida das pessoas. O sistema de transporte de Brasília não é exemplo”.

Desemprego

“Tantos brasileiros capazes, querendo trabalhar e não tendo local. Pai de família com força de trabalho, força de vontade, está parado por falta de oportunidade. Emprego tem, mas falta qualificação. Defendo o ensino profissionalizante. Brasil precisa fazer a parte dele”

Impostos

“Problema grave no Brasil: valor dos impostos. Quem mais paga imposto é quem ganha até dois salários mínimos, ou seja, a classe menos favorecida.”

Perfil para governar

“Eu não vou envergonhar vocês. Um bom líder precisa ter coragem para representar. Vamos colocar o dedo na ferida até sarar. A política precisa de dignidade”.

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