Radialista da JK FM, o pré-candidato ao Senado decidiu tomar para si os principais problemas da cidade.
Ao comemorar seu 400° programa de rádio, Paulo Roque decidiu fazer sua última participação na Região Administrativa de maior peso econômico e cultural do DF. “Sou pré-candidato ao Senado e devo muito a minha audiência nas Regiões Administrativas. Ceilândia é o melhor exemplo delas. Aqui se produz 20% das riquezas do Distrito Federal, mas não há o retorno do que a cidade paga em impostos, em benfeitorias em saúde, segurança, educação e transportes”, disse ele.
Também, em contato com o povo, Paulo Roque visitou a região da Fazendinha, considerada uma das maiores favelas do Brasil. Ali, Paulo Roque conversou com moradores da região e protestou contra a ausência de saneamento básico, transporte, segurança, saúde e educação em uma das regiões mais carentes do Distrito Federal.
“Puro descaso! Como pode uma criança ter que andar, em média, 4 kms para estudar? Não é favor ter transporte. É direito. Vou brigar para que haja transporte aqui, mas o pior é o descaso com as crianças. Como essa criança vai aprender? Já chega cansada na escola”, indignou-se Paulo Roque, que parabenizou às mães por não desistirem em manter seus filhos na escola.
Sua indignação foi ainda maior quando soube que as casas são assaltadas, freqüentemente, pela falta de policiamento na região. “A polícia não desce aqui. Só se tiver alguém morto”, reclamou Márcio dos Santos, pedreiro autônomo que teve sua casa invadida e perdeu todos seus pertences.
O Instituto Casa do Estudante também recebeu Paulo Roque que é defensor do cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE) que estabelece que, até 2024, 50% das escolas teriam que ser ensino integral e que 50% das crianças teriam que ter vaga numa creche de 0 a 5 anos. O pré-candidato questiona “Será que essa meta será cumprida?” e ele mesmo responde: “Falta vontade política para que a educação seja prioridade. Falta pensar de uma forma competente na gestão.” Para ele, a falta de investimento na educação é comprometedora e estabelece a perda de futuro do DF.
Paulo Roque, que também é professor, ouviu as principais necessidades da educação no DF e se comprometeu em cobrar do Estado maior pulso para oferecer um ensino de qualidade. “Isso começa com uma gestão de espaço para oferecer período integral nas escolas, oferecimento de creches, passando por uma gestão assertiva e finalizando na valorização do professor”, concluiu Paulo Roque.
Desde seu programa de rádio na JK FM, em que Paulo Roque ouvia e aconselhava ouvintes sobre seus direitos como consumidor e cidadão, o pré-candidato entende e se solidariza com os moradores da Fazendinha, principalmente os relacionados à saúde. “Como não tem ambulância para atender vocês? Precisam ir andando até uma UPA para atendimento emergencial? Isso é um absurdo! Contem comigo. Brigarei para que a Lei seja cumprida”, finalizou o pré-candidato.
COMPETÊNCIA E PROFISSIONALISMO
A disputa ao Senado por Brasília promete ser umas das mais acirradas do país, caso se confirme o leque de candidatos que se dispõe a concorrer. As articulações apontam para uma série de candidatos nem sempre preparados para a difícil missão de legislar.
A exceção está na candidatura do advogado e jornalista Paulo Roque pelo Partido Novo. Ex-comentarista da CBN, mestre e doutor em Direito, Paulo Roque vem fazendo sucesso com um programa diário na Rádio JK. Ali, ele informa ouvintes, desembaraçando questões judiciais e alertando como defender seus direitos. A orientação sempre se faz de forma transparente, usando sua condição de jornalista e seus conhecimentos jurídicos para esclarecer dúvidas.
A VOZ DO CONSUMIDOR E DO CIDADÃO
O sucesso do programa é tanto que até mesmo a opinião de Paulo Roque sobre outros temas tem sido reclamada por alguns ouvintes: “Professor, o senhor poderia falar também sobre família, religião e direitos fundamentais”, sugeriu uma senhora que acompanha o programa na rádio JK. Nas suas redes sociais, outros seguidores aconselham: “Seria interessante contar a história do Congresso Nacional e como funciona o parlamento”.
Paulo Roque responde e agradece a todos. Ele tem com seu público uma relação que vem desde os tempos que era comentarista do direito do consumidor na rádio CBN. Mineiro de fala mansa, Paulo Roque ingressou na galeria dos candidatos que aliam carisma e preparo intelectual.
TRÊS SEGUNDOS E QUASE 203 MIL VOTOS
Na última eleição, a de 2018, com apenas três segundos de televisão, atingiu a marca de 202.834 votos para o Senado. “Só dava tempo falar na TV: Eu sou Paulo Roque, quase igual ao candidato que dizia apenas meu nome é Enéas”, lembra com bom humor.
Crescendo nas pesquisas de intenção de votos, Paulo Roque ainda não é conhecido por grande parte do eleitorado, apesar de ter sido o fenômeno da última eleição. Seu nome tem sido sempre lembrado pelo preparo adquirido na vida universitária e pela capacidade de entrega. Foi assim, por exemplo, na eleição passada, com auxílio de uma equipe enxuta, conseguiu convencer a quase 203 mil eleitores a votarem em sua proposta.
VALORES: HONESTIDADE, FAMÍLIA, EMPATIA e SOLIDARIEDADE
Em Brasília, criou raízes e edificou sua vida. Honestidade, família, empatia, solidariedade e gratidão são valores inegociáveis. Para ele, um homem público precisa ter a ética acima de tudo. A família, por sua vez, tem que ser regida por valores que a sedimentem e a protejam. Empatia, solidariedade e gratidão vêm da prática cristã e são valores básicos para aqueles que desejam um mundo melhor.
Sua vida, contudo, não foi fácil. Filho de dona Laila e do seu Roque, pequeno agricultor, Paulo Roque nasceu em Cajuri, pequena cidade da zona da Mata, em Minas Gerais. Ele mudou-se para Brasília aos 21 anos com a vontade de crescer, desenvolver e realizar sonhos que, por muitas vezes, pareciam impossíveis de se concretizarem. Foi repórter político do SBT e da TV Record, quando trabalhou sob o comando de Boris Casoy e cobriu a CPI do caso PC Farias.
Em seguida, formou-se em direito e passou a dar aulas no UNICEUB. Fez mestrado em Portugal, doutorado no conceituado IDP, tornando-se uma referência no direito do cidadão e do consumidor.
FOCO NA MUDANÇA
Na capital do país, Paulo Roque desenvolveu características que carrega consigo: autonomia, liderança, veracidade, garra, persistência e resiliência. Aqui também desenvolveu uma identidade com o brasiliense e com todos os brasileiros que a adotaram. “Tenho uma vontade imensa de fazer muito por Brasília; de ajudar a desenvolver, criar empregos, diminuir a violência, melhorar a saúde, a educação, adotar o ensino integral, creches para crianças, enfim, devolver tudo que o Distrito Federal me concedeu como jornalista, advogado, professor e homem público”, disse.
Paulo Roque propõe uma candidatura que seja capaz de provocar uma mudança profunda no parlamento. A experiência com a advocacia e seus estudos no doutorado o capacita como um legislador de mão cheia.
VALE DO SILÍCIO DO EMPREENDEDORISMO
Um dos objetivos de Paulo Roque é transformar o DF no “Vale do Silício do empreendedorismo”. Segundo ele, Brasília precisa deixar de ser a cidade dos concursos públicos e se tornar geradora de emprego e renda. “Hoje, de cada dez vagas ocupadas com oportunidade de trabalho, oito são do setor privado e apenas duas do setor público”, afirma ele complementando que é preciso investir em startups e no jovem empreendedor.
“Precisamos dar aos nossos jovens, uma profissão. Um Ensino Médio técnico, que o capacite a produzir no mercado de trabalho. Isso gera empregabilidade e renda. O futuro é da juventude empreendedora”, finaliza o pré-candidato
NADA DE SENADORES COM PRIVILÉGIOS E MORDOMIAS
Se eleito para o Senado, Paulo Roque pretende apresentar Projetos de Lei que façam a diferença. Um deles, com esboço já redigido pelo candidato, acabaria com privilégios dos parlamentares. “Não faz sentido ver um senador ter quarenta assessores, motorista à sua disposição, sendo que temos 50% dos brasileiros sem saneamento básico e 30% ganhando até um salário-mínimo mensal. Além disso, não faz o menor sentido o senador ter plano de saúde, enquanto o trabalhador enfrenta hospitais lotados. Não podemos nos dar esse luxo, enquanto boa parte da população não tem o básico para sobreviver com dignidade”, afirma Paulo Roque.
E vai mais longe: “Luto por mudança de foco. Foco na sociedade, nas pessoas. Foco em melhorar a vida das pessoas. Queremos um país e um Distrito Federal com mais oportunidades para todos. Queremos pilares eficientes na saúde, educação e segurança. Queremos o trabalho como gerador de riqueza, fortalecer o empreendedorismo, fazer uma Brasília com mais oportunidade para todos”, enfatiza Paulo Roque.